noticias Seja bem vindo ao nosso site Site Tribuna de Iguatu!

Saude

Exame para identificar doença genética rara torna-se obrigatório em recém-nascidos

O exame detecta malformações nos dedos grandes dos pés, uma doença genética rara e sem cura que afeta aproximadamente 1 em cada 2 milhões de pessoas.

Publicada em 28/01/25 às 15:08h - 34 visualizações

Site Tribuna de Iguatu


Compartilhe
Compartilhar a noticia Exame para identificar doença genética rara torna-se obrigatório em recém-nascidos  Compartilhar a noticia Exame para identificar doença genética rara torna-se obrigatório em recém-nascidos  Compartilhar a noticia Exame para identificar doença genética rara torna-se obrigatório em recém-nascidos

Link da Notícia:

Exame para identificar doença genética rara torna-se obrigatório em recém-nascidos
O exame detecta malformações nos dedos grandes dos pés, uma doença genética rara e sem cura que afeta aproximadamente 1 em cada 2 milhões de pessoas.  (Foto: Camila Vasconcelos / Jornalista – IDOMED – IGUATU)
Tornou-se obrigatório no Brasil, em todas as unidades de saúde públicas e privadas do país, a realização do exame clínico específico para detecção precoce da Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP) em recém-nascidos. O exame detecta malformações nos dedos grandes dos pés, uma doença genética rara que afeta aproximadamente 1 em cada 2 milhões de pessoas. A pediatra e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed), Eucilene Kassya, explica que a doença é caracterizada pela formação de ossos em locais onde normalmente não deveriam existir, como músculos, tendões e ligamentos, restringindo movimentos e levando à perda progressiva da mobilidade. 

“A malformação dos dedos grandes dos pés é uma das primeiras e mais visíveis manifestações da FOP. Essa característica é identificável já ao nascimento, permitindo que os profissionais de saúde possam diagnosticar para alertar os pais e iniciar o acompanhamento médico imediatamente. O médico faz a inspeção visual e palpação para identificar essa malformação. Também pode ser necessária uma radiografia para confirmar as alterações ósseas”, explica, acrescentando que o diagnóstico precoce é essencial para minimizar os impactos da condição.

Ainda segundo a pediatra, o processo de ossificação progressiva é permanente e não tem cura, sendo necessário ao paciente com o diagnóstico um acompanhamento multidisciplinar com fisioterapia adaptada, manejo da dor e monitoramento das funções respiratórias. 

Avanço

A implementação do exame representa mais do que um avanço na saúde pública. É um sinal de que a sociedade está caminhando para um cuidado mais humanizado e inclusivo, especialmente para as pessoas que vivem com doenças raras. A pediatra Dra. Eucilene Kassya também destacou a relevância da medida: “O exame traz mais segurança para as famílias e auxilia nós, profissionais de saúde, a tomarmos decisões mais acertadas desde o início. Trata-se de um grande avanço para a saúde neonatal”.

Por: Camila Vasconcelos - Jornalista ( Instituto de Educação Médica (IDOMED)




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (88)99736-1893

Copyright (c) 2025 - Site Tribuna de Iguatu
Converse conosco pelo Whatsapp!