Durante a temporada de chuvas, o Ceará enfrenta um significativo aumento nos casos de gastroenterite viral, popularmente conhecida como “virose da mosca”.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), há um expressivo aumento nos atendimentos relacionados a essa doença nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nas duas primeiras semanas de 2024, onde totaliza alarmantes 2.712 casos.
O aumento no número de casos da “doença da mosca” está associado as condições climáticas, pois o período chuvoso é propício para a proliferação da mosca, inseto responsável pela ploriferação da doença, fazendo com que seja seja de suma importância as medidas preventivas. Os sintomas característicos gastroenterite viral correspondem a diarreia, febre, falta de apetite, vômito e dores musculares.
O médico Sandro Bandeira, da UPA Praia do Futuro, destaca a falta de higiene como a principal causa da virose, orientando a população sobre a necessidade de práticas rigorosas, como a lavagem das mãos antes das refeições e após atividades sanitárias.
Além disso, a coordenadora do serviço assistencial da UPA Conjunto Ceará, Erica Guerreiro, alerta sobre a possibilidade de evolução para quadros mais graves, especialmente em crianças e idosos, que enfrentam desafios adicionais na hidratação adequada.
Diante do cenário, a população é instada a buscar atendimento médico ao menor sinal de infecção, intoxicação alimentar ou suspeita de gastroenterite viral. A escolha entre a UPA e o posto de saúde deve ser pautada na gravidade dos sintomas, conforme esclarece Bianca Rohsner, coordenadora do serviço médico da UPA Conjunto Ceará. A UPA é recomendada para casos de urgência e emergência, enquanto o posto de saúde é indicado para situações menos graves.
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