Ontem, sexta-feira, 3 de novembro, dia de Finados, o Papa Francisco presidiu uma Santa Missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pela alma do Papa Bento XVI e pelos mais de 150 Cardeais, Arcebispos e Bispos que morreram no decurso do ano passado.
Em sua homilia, o Pontífice recordou o ensinamento do seu antecessor de que a Fé não é uma ideia a ser compreendida ou um preceito moral, “mas uma pessoa a ser encontrada. Essa pessoa é Jesus Cristo, cujo coração bate de amor por nós, cujos olhos olham com piedade para o nosso sofrimento”.
Francisco destacou a compaixão de Jesus, manifestada no seu encontro com a viúva de Naim, cujo único filho havia morrido. O Senhor mostrou a sua compaixão pela mãe enlutada, restituindo a vida ao seu filho: “A ressurreição daquele jovem, o dom da vida que vence a morte, tem a sua fonte precisamente na compaixão do Senhor, que é movido pela morte, a maior causa dos nossos sofrimentos”. A compaixão de Jesus é concreta.
Em seguida, o Santo Padre passou então a uma consideração sobre a humildade, observando que “o órfão e a viúva são ‘os humildes’ por excelência” precisamente porque colocaram “toda a sua esperança no Senhor e não em si mesmos. Os humildes nos revelam a ‘pequenez’ que tanto agrada ao Senhor, o caminho que leva ao céu. Deus ama a humildade porque lhe permite interagir conosco”, assegurou.
Concluindo seu sermão, o Papa exortou aos fiéis para que peçam a Deus “que nos conceda um olhar compassivo e um coração humilde… porque é no caminho da compaixão e da humildade que o Senhor nos dá a sua vida, que triunfa sobre a morte”. E convidou os fiéis “a rezar pelos nossos amados irmãos falecidos para que nEle possam encontrar a paz eterna”.
