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JUCÁS: ASSOCIAÇÃO EM DEFESA DAS PESSOAS AUTISTAS

Publicada em 14/11/24 às 09:28h - 140 visualizações

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    JUCÁS: ASSOCIAÇÃO EM DEFESA DAS PESSOAS AUTISTAS
 (Foto: Divulgação/AMAAJ )

Autismo. A cada dia aumenta o número de pessoas com o transtorno do espectro autista em nossa sociedade, seja nas capitais, como no interior.

Autismo não é doença, portanto, não tem cura. Autismo é uma condição e, como tal, tem tratamento. Esse tratamento deve iniciar o quanto antes a partir do diagnóstico, que geralmente é realizado através de um processo conduzido por equipe multiprofissional, principalmente, por médico neuropediatra. 

Crianças convenientemente tratadas podem desenvolver habilidades fundamentais para sua reabilitação. O problema é que, muitas vezes, os pais se recusam a admitir que o filho tem algumas características que requerem atenção especial e não procuram ajuda. Quanto maior for a demora para decidir procurar informações, esclarecimento e avaliação com profissionais qualificados, pior  ficará o quadro clínico e mais complexo o tratamento da criança. 

Não existe um tratamento padrão. Cada caso é um caso. Por isso, até chegamos dizer que cada autista é diferente do outro. Citamos como exemplo, uma criança que não fala, não se comunica e apresenta movimentos estereotipados. Com esse tipo de prejuízo no desenvolvimento, se o atendimento for precoce, a equipe multiprofissional poderá utilizar todos os métodos disponíveis para estabelecer algum tipo de comunicação. Há quem ensine a linguagem de sinais para os autistas, outros utilizam desenhos, figuras e há também, aqueles que usam o computador. O importante é convencer a família de que o fundamental é estabelecer uma possibilidade de comunicação entre o autista e o mundo, não importa qual seja.

A título de exemplo, num estudo realizado em Londres, recentemente, pesquisadores constataram que, se o transtorno do espectro autista for diagnosticado aos três anos de idade, e, se a pessoa receber o tratamento preconizado para tal quadro, essa pessoa poderá desenvolver cerca de 80% do seu potencial quando adulta. Caso o diagnóstico seja feito até os 18 meses de idade, esse potencial de desenvolvimento pode chegar a 95% na fase adulta. Ou seja, uma pessoa com plena capacidade cognitiva, relacional e produtiva em todos os sentidos.

Jucás, com cerca de 24.500 habitantes, conta com mais de 500 pessoas diagnosticadas com autismo. As pessoas se perguntam, por que, a cada dia, está aparecendo mais e mais autistas. A resposta é simples. Devido à evolução da medicina com novos recursos para diagnóstico e tratamento; graças ao aumento da informação sobre o tema, bem como, melhor preparo de profissionais especializados, como também, estruturas para atendimento e tratamento cada vez mais avançadas. Por outro lado, há uma gama de Leis que garantem direitos aos  cuidados e tratamento para crianças e adolescentes com autismo e outras deficiências( PcDs), inclusive, uma lei que garante prioridade no atendimento às crianças autistas.

Contudo, na prática, a realidade é bem diferente. Apesar de um amplo amparo legal, temos visto  centenas de mães que diariamente peregrinam na porta das Secretarias da Saúde à procura de tratamento para seus filhos autistas e, via de regra, não o encontram, por falta de profissionais especializados no serviço público. Essa é uma situação comum na maioria dos municípios. Como grande parte destas famílias vive em situação de vulnerabilidade e risco social, seus filhos acabam ficando numa fila, que dura até mais de um ano para receber tratamento por uma fonoaudióloga.

Por outro lado, aquelas famílias que dispunham de recursos financeiros contratam planos de saúde e ou, serviços particulares de fonoaudiologia, fisioterapia; psicologia; psicopedagofia; terapia ocupacional, entre outros. O tratamento para autismo deve ser prestado continuamente, de forma integrada e por uma equipe multiprofissional.

Assim, foi diante deste quadro desolador no serviço público, vendo mães sofrerem, ficando desesperadas, sentindo-se desiludidas, sem esperanças e até impotentes, por não poderem oferecer um mínimo do tratamento especializado que seus filhos não sómente têm direito, mas que principalmente necessitam para poder almejar um mínimo do desenvolvimento esperado, assim como o recebem, os filhos daquelas famílias com mais recursos, que nasceu a Associação de Mães e Amigos das Pessoas Autistas de Jucás- AMAAJ.  Ou seja, uma associação para lutar pela garantia e defesa de direitos.

 Portanto, o objetivo da Associação de Mães e Amigos das Pessoas Autistas de Jucás é acolher as mães atípicas(como são conhecidas as mães de pessoas PcDs), realizar rodas de conversa, terapia em grupo e orientações, como também, promover um mínimo de tratamento às crianças e adolescentes autistas que ainda não recebem atendimento pela rede pública. A associação está localizada na Rua João Luna, 09 centro - Jucás.


 Joaquim Francisco Silva                                                                      Psicólogo                                                                                                               Coordenador de Eventos da AMAAJ                                                                       88-996550422 

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