Os açudes de Aurora (Bacia do Salgado: Cachoeira), Cedro (Ubaldinho) e Várzea Alegre (Olho d’água) atingiram 100% da capacidade. Com esses três últimos, o Ceará chega a 59 açudes sangrando, conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Ainda segundo os dados, 19 estão com mais de 90% da capacidade total. As últimas sangrias registradas nesta quinta-feira (11) foram as dos açudes Pesqueiro e Malcozinhado, na região Metropolitana de Fortaleza, além do açude Do Coronel, em Antonina do Norte.
A realidade na bacia hidrográfica dos Sertões de Crateús, contudo, é diferente. A região possui menos de 23% de capacidade hídrica acumulada. Além disso, outros 29 reservatórios do Ceará contam com volumes abaixo de 30% de sua capacidade, evidenciando as características do clima semiárido cearense, com chuvas distribuídas irregularmente no tempo e espaço.
Veja a lista dos reservatórios: Acarape do Meio; Acaraú Mirim; Angicos; Aracoiaba; Araras; Arrebita; Batente; Cachoeira; Caldeirões; Carmina; Catucinzenta; Cauhipe; Caxitoré; Desterro; Diamante; Diamantino II; Do Batalhão; Do Coronel; Edson Queiroz; Ema; Fogareiro; Forquilha; Frios; Gameleira; Gangorra; Gerardo Atimbone; Germinal; Itapajé; Itapebussu; Itaúna; Jenipapo; Jerimum; Malcozinhado; Missi; Mundaú; Olho d’água; Pacajus; Patos; Pesqueiro; Poço do Barro; Poço Verde; Quandú; Quixeramobim; Rosário; Santa Maria de Aracatiaçu; Santo Antônio de Aracatiaçu; São Domingos; São José I; São Mateus; São Pedro Timbaúba; São Vicente; Sobral; Sucesso; Tejuçuoca; Tijuquinha; Tucunduba; Ubaldinho; Umari; Várzea da Volta;
Situação dos principais açudes: O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 30% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 62%. Já o Banabuiú se encontra com 39%.
CN7