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Deputado Marcos Sobreira na luta pela construção do Hospital Regional do Centro-Sul

Entrevista com a secretária de Saúde de Iguatu senhora Marleuda Gonçalves que fala ao repórter Tércio Jr sobre os problemas vivenciados no Hospital Regional e sobre a doação de um terreno para a construção do Hospital Regional do Centro-Sul

Publicada em 10/02/23 às 10:04h - 96 visualizações

Deputado Marcos Sobreira


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Deputado Marcos Sobreira na luta pela construção do Hospital Regional do Centro-Sul
Marleuda Gonçalves, que esteve em audiência junto com o deputado estadual Marco Sobreira, com a secretária de Estado da Saúde, Dra Tânia Mara Coelho.  (Foto: Rádio Tribuna de Iguatu)

Entrevista com a secretária de Saúde de Iguatu senhora Marleuda Gonçalves que fala ao repórter Tércio Jr sobre uma audiência intermediada pelo deputado Marcos Sobreira com a senhora secretária de Saúde do Estado Dra Tânia Mara, na pauta os problemas vivenciados no Hospital Regional e sobre a doação de um terreno para a construção do Hospital Regional do Centro-Sul

Tercio Jr - O que foi discutido nessa audiência com referência à saúde do nosso município?

Marleuda  Gonçalves - Como já foi vinculado na imprensa pelo deputado estadual Marcos Sobreira, nós estivemos na última terça feira, no final da tarde, com a Dra Tânia Mara, Secretária de Saúde do Estado do Ceará. Nós levamos diversos assuntos importantes relacionados ao fortalecimento da saúde do município de Iguatu. Nós iniciamos passando para Dra Mara capacidade instalada do município de Iguatu em relação a novos serviços que a gente tem condição de habilitar para o município. Que ela ficou de analisar, de estudar e ver a viabilidade desse serviço que nós levamos. Foi um dos primeiros pontos. O segundo ponto foi em relação à doação de um terreno para construção do Hospital Centro Sul. Nós passamos às mãos da Senhora Secretária um documento encaminhado pelo Sr. Prefeito. Que disponibiliza um terreno para que possa ser avaliado pelo Estado do Ceará. Quanto à viabilidade da construção desse hospital, a doutora Tânia ficou de encaminhar uma equipe da SOP para que fizesse essa avaliação.

Tércio Jr - E com referência ao Hospital Regional de Iguatu. A situação que ele se encontra hoje aqui é que a situação de dificuldades, principalmente na sua manutenção, o que foi tratado sobre esse assunto?

Marleuda Gonçalves  - “Foi o nosso principal assunto. Foi uma terceira pauta, mas foi uma pauta bem extensa. Foi uma pauta produtiva. Eu tive a oportunidade de mostrar a Dra Tânia os nossos números, de mostrar o nosso atendimento, quais são os atendimentos de porta de entrada do Hospital Regional, o número de cirurgias realizada em 2022, o número de partos. Ela teve a oportunidade de conhecer nossos números, foi um dos pontos. Mostramos também em relação aos custos operacionais, mostramos nossa despesa, a nossa receita. Nós temos o nosso custeio do hospital. Ele é feito tripartite e é estadual, federal e municipal. Nós temos pactuação com dez municípios no nosso atendimento. Não é só do município de Iguatu. A nossa população descrita para atendimento é 325.000 habitantes. Nós recebemos dos outros municípios para esse pactuação 111.000 por mês. Mas recebemos federal 609.000 perto de 1 milhão estadual. E todo o custeio. O restante do custeio do hospital regional é feito com recurso próprio. E sabe como é de conhecimento, a saúde tem obrigação de colocar 15%. Ela tem a obrigação de receber 15% e colocar mais o hospital. Ele nos leva mais de 30% hoje da receita da nossa receita e não é suficiente. Mesmo assim, não é suficiente. Tanto que você escuta o tempo inteiro das nossas dificuldades.  

Acho que você já ouviu muito falar que se pedi lo, houve reunião com secretário, que se pediu auditorias e pediu isso e aquilo. Na verdade eu como gestor do município de Iguatu, eu faço parte desse colegiado que precisa de transparência e dentro dessa solicitação de visita técnica de acompanhamento, eu também faço parte. Eu solicitei também que o Estado pudesse nos encaminhar essa visita técnica de acompanhamento e monitoramento, que isso é subsídio para que um secretário, que um gestor possa crescer, saber onde é que tem suas falhas. Se tiver, porque eu até sei. Hoje a maior falha, que é a escassez de recursos e histórico, teve a escassez de recursos desse hospital regional. Ela é antiga. Ela é histórica. Nunca vai bater à receita com a despesa. Hoje o que nós recebemos é estadual e federal. Não paga a nossa folha. E os insumos para um hospital daquele tamanho. É muito alto custo do hospital Regional e foi passado isso foi solicitado. O Estado vai mandar uma equipe técnica para avaliar tudo o que foi dito, porque até para que o hospital, para que o Estado possa nos ajudar de alguma forma, ele precisa ter um conhecimento maior que hoje. O conhecimento que ele tem são de denúncias, o serviço que existe dentro do Hospital Regional. Posso até dizer da seguinte forma se você fizer 100% pra oposição, você não fez nada.

E é essa oposição que faz, que leva o que não é verdadeiro. E nós precisamos de transparência. Um gestor para trabalhar, ele precisa trabalhar com transparência. Ele precisa que tudo o que foi pactuado esteja sendo executado. E pode ser. Eu sou uma das maiores interessada desse acompanhamento, desse esclarecimento, dessa transparência de dados. Então, que venha mesmo. É que a gente precisa que venha uma equipe do Estado que avalie, que depois eu possa sentar com a doutora Tânia e dizer Doutora Tânia, o que eu mostrei a senhora, A senhora verificou que é verdadeiro que o que estão dizendo por aí não é verdade. Nós temos dificuldades, sabe? Tenho dificuldades financeira. Mas temos dificuldades, muitas vezes pontuais, de profissionais que por algum motivo não vêm. Mas nós somos uma rede hospitalar nessa rede hospitalar que faz parte da política de hospitais pólo. Nós temos como pólo regional em obstetrícia. Acopiara. Que também recebe recurso e que. Ela recebe referência que pode receber uma referência nossa sem nenhum problema. Não há necessidade. Porque ela recebe recurso estadual e federal também o município de Acopiara. Nós temos o Hospital Agenor Araújo, que também é referência para na UTI, é referência para pediatria e é referência na clínica médica. Qual é a diferença entre o Hospital Regional e esses outros? Porque nós somos porta de entrada. Nós temos. Fazemos parte da rede de urgência emergência e nós temos a porta aberta, que se chama porta aberta.

Não é nenhum problema o Hospital regional referenciar para o hospital e deve referenciar quando ele estiver com sua capacidade instalada cheia. Quando eu não estiver disponível, eu posso referenciar para o Agenor Araújo. Eu posso referenciar para copiar e se assim fosse necessário, porque nós recebemos o paciente de maior gravidade. Era para ser da entrada na emergência, o paciente de maior gravidade, mas com a porta aberta nós recebemos de maior gravidade, de menor gravidade e de menor gravidade. Nós devemos sim colocar esse paciente na regulação e encaminhar para outras unidades. Então eu estou esperando até com ansiedade que essa equipe técnica venha, que faça esse acompanhamento, que dê essa transparência, essa transparência ao Estado, essa transparência à população do serviço do Hospital Regional, para que a gente possa começar a trabalhar, a trabalhar, mesmo sem essa tão grande interferência que a gente tem hoje dentro do município. Eu não sou muito de dizer assim perseguição, porque isso já é tão antigo que eu vou até falar. Interferência muitas vezes que nos impossibilita de planejar, de programar. Tem que estar sempre respondendo. A essas críticas. Não tenho medo de críticas. Não é que eu tenha medo de crítica, não. A crítica faz crescer. Mas toda crítica que chega, eu sou aquela que vou avaliar e analisar. E me leva tempo. Tempo que eu poderia estar utilizando de outra forma.

Eu também não levei nenhuma documentação nessa audiência, nesse encontro com a doutora Tânia em relação ao Hospital Regional ser disponibilizado, mais nada, Mas deixei muito claro que o Hospital Regional, com toda a sua área, ele está à disposição do Estado. Se ele quiser assumir o Hospital Regional, ele pode assumir sem nenhum problema o município. Senhor prefeito, me deixou autorizado a dizer isso, que a área do Hospital Regional é o Hospital Regional. Ele está à disposição do Governo do Estado do Ceará para assumir se quiser, porque a gestão pública deve ter sempre como objetivo a eficiência dos serviços e eficácia. Se nós não temos hoje até uma condição financeira, se a escassez de recurso nos impossibilita ou nos deixa tão vulnerável a essas críticas, por mais que o município de Iguatu coloque um valor tão alto. Porque é assim, quando se diz eu já fui secretário de município, até já. Essa discussão já vem antiga, na época que eu era e que eu era secretário de copiar e se dizia se já discutir essa questão e na época até dizia Iguatu paga para todos os municípios, eu não vou lhe dizer que Iguatu paga para os municípios.


Eu agradeço o espaço. Eu gosto sempre de tranquilizar a população em relação a muita coisa que é dito. É essa minha fala aqui. Isso é até pra dizer que eu não posso deixar que práticas políticas de oposição e tentem minar uma relação entre a gestão municipal da saúde, o Estado e os usuários. Não se pode começar a colocar pegar uma situação que muitas vezes não é verdadeira e colocar para a população como se fosse uma constante. O Hospital Regional é um hospital que tem salvado muitas vidas.  Ontem eu em reunião com os médicos, eles me dizendo o que tinham feito ontem na porta de entrada, só o clínico tinha feito 200 atendimentos. E eu estou falando aqui do atendimento clínico em 24 horas. Fora o clínico, nós temos cirurgião, nós temos obstetra, nós temos pediatra, obstetra, cirurgião, pediatra e clínico. E eu falei cirurgião, né? Então nós temos toda uma equipe dentro do hospital Regional e eu não posso jamais deixar que uma instituição, uma unidade, que preste um serviço tão relevante, seja. E essa colocada na mídia é colocada nas redes sociais como local que não tem um atendimento desse regional. Eu fui diretora lá há quatro anos e posso dizer com propriedade os problemas dele em relação à escassez de recurso e não a atendimento e não a prestação de serviço. Essa prestação de serviço é feita sempre na Câmara, que eu vou fazer agora em fevereiro novamente e que a gente leva números. Então Tercio, é isso que a população do Iguatu tem ciência, que aqui tem uma secretária que está para trabalhar, está para que não deixe que essas coisas atrapalhem, que essa política politicagem barata de oposição atrapalhe o funcionamento de uma instituição tão importante, que o Hospital Regional, o que eu tiver condição de fazer, que eu tiver pra que isso não aconteça, eu vou fazer e eu vou estar. Sempre que vocês precisarem de transparência em relação ao regional, em relação  às unidades, podem contar comigo que eu estou aqui pra isso” – finalizou, Marleuda Gonçalves que responde atualmente pela Secretaria de Saúde de Iguatu.




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