Após um longo período de luta por justiça, a família de Marciana Antero Soares, brutalmente assassinada em novembro de 2022, finalmente viu o desfecho esperado. Neidival Alves Vanderlei, de 47 anos, foi condenado à pena máxima pelo crime de feminicídio, recebendo uma sentença de 30 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.
O crime que chocou a cidade de Iguatu foi marcado pela brutalidade com que Marciana foi morta. Seu corpo foi encontrado nas margens do Rio Jaguaribe, altura do Sítio Itans, apresentando 12 perfurações causadas por um objeto perfuro cortante. A violência do ato e as circunstâncias em que o corpo foi encontrado deixaram a comunidade local consternada e mobilizada em busca de justiça.
A batalha por justiça não foi fácil para a família de Marciana. Durante um ano e três meses, eles enfrentaram o sistema judiciário, lutando para que o responsável pelo crime fosse devidamente responsabilizado. O veredito final representa não apenas o fechamento de um capítulo doloroso, mas também a garantia de que a memória de Marciana seja honrada com a punição adequada para seu agressor.
Além do homicídio de Marciana, Neidival Vanderlei ainda enfrentará outros julgamentos relacionados a seus crimes anteriores, incluindo o rompimento da tornozeleira eletrônica. Sua condenação não só representa um passo crucial na busca por justiça para Marciana e sua família, mas também destaca a importância de combater a violência contra as mulheres e garantir que os culpados sejam responsabilizados pelo impacto de seus atos na sociedade.
Este desfecho, embora não possa trazer Marciana de volta, oferece um senso de justiça e alívio para aqueles que a amavam e para a comunidade que foi abalada por sua perda. Que sua memória permaneça viva como um lembrete da luta contínua contra a violência de gênero e da busca incansável por justiça em nossa sociedade.
Via fatos.news