Uma ação conjunta entre policiais civis do Ceará e do Pará resultou na prisão de Jean Júnior de Araújo Ferreira, um dos envolvidos no assassinato do professor Paulo Gonçalves de Aquino, o “Paulo da Igreja”. O crime aconteceu no dia 12 de outubro de 2012, quando a vítima foi encontrada morta com marcas de perfurações à bala e com o corpo destruído após ser carbonizado na estrada vicinal do Sítio Olho D’água na zona rural de Aurora.
A prisão de Jean Júnior aconteceu no início da noite desta segunda-feira no município de Brasil Novo (PA). Contra ele existia um Mandado de Prisão Preventiva expedido pela Comarca de Aurora e o paradeiro foi descoberto a partir de levantamentos feitos por policiais civis da Delegacia de Aurora. Já no Pará os policiais montaram campana numa ação de inteligência até conseguir capturar o criminoso. Jean Júnior vai ser recambiado ao Cariri e ainda vai ser julgado pelo homicídio qualificado.
Durante a fase de instrução criminal, a informação é de que o mesmo estava morando em Aurora do Pará, mas o julgamento que deveria ter acontecido no último dia 20 de setembro terminou adiado em virtude da ausência do réu. Após isso e a decretação da preventiva, o Ministério Público solicitou ao Delegado de Aurora, Paulo Hernesto Pereira Tavares, a promoção de levantamentos no sentido de descobrir o paradeiro de Jean Junior.
A autoridade policial no Cariri passou a trocar informações com a Delegacia de Polícia Civil de Aurora do Pará, cujo delegado Leonam Kzan Pontes descobriu que o réu tinha trocado àquela cidade por outra. Com isso, o pedido de apoio se transferiu para a Delegacia de Brasil Novo (PA) que tem à frente o delegado Henrique Inácio o qual coordenou um trabalho de inteligência que durou uma semana até a prisão de Jean Junior numa ação com o respaldo da Secretaria de Segurança do Ceará.
O outro acusado no assassinato de Paulo Aquino é Francisco Adenilton Gomes do Nascimento, o “Denim”, que está preso numa das celas da Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC) em Juazeiro. No ano de 2019, este foi condenado a 22 anos e 09 meses pelo Tribunal do Júri de Aurora. De acordo com as investigações, a vítima estava em casa na noite do dia 11 de outubro de 2012 quando recebeu um telefonema e saiu não mais retornando e o corpo encontrado no dia seguinte.