Como em muitos municípios brasileiros, a cidade de Iguatu, localizada na região Centro-Sul do Ceará, não tem sido diferente no tocante às novas gestões municipais ao receber seus municípios quebrados e com dívidas deixadas pelas administrações anteriores.
No caso de Iguatu, as contas municipais foram bloqueadas judicialmente devido a precatórios, limitando a capacidade da administração de efetuar pagamentos e compromissos financeiros. A situação tem gerado descontentamento entre a maioria dos servidores municipais, que têm pagamentos atrasados, incluindo o décimo terceiro de 2024. Esse cenário se tornou um dos primeiros grandes desafios da gestão de Roberto Filho.
Por conta dos atrasos salariais e do décimo terceiro de servidores de algumas categorias, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI), em assembleia, declarou greve geral, interrompendo alguns serviços à população.
A situação dos servidores repercute nas redes sociais e nas rodas de conversa, dividindo a população. Alguns políticos, incluindo vereadores, afirmam que o impasse é culpa da população e dos próprios servidores, enquanto outros se solidarizam com os servidores. Segundo informações, há servidores que estão morando com os pais por não conseguirem arcar com as dívidas e compromissos de aluguel e outras necessidades.
Recentemente, o empresário e ex-candidato à Prefeitura de Iguatu, Sá Vilarouca (PSB), teceu críticas à condução do prefeito Roberto Filho (PSDB) na tentativa de solucionar o bloqueio das contas municipais, determinado pela Justiça. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao programa Baião de Dois, no canal Sem Meias Verdades no YouTube, e também repercutem nas redes sociais.
De acordo com Sá Vilarouca, as medidas tomadas por Roberto Filho, incluindo esforços para negociar o desbloqueio em Fortaleza, são perda de tempo. “Nós já chegamos à última instância, isso já está definido, e não adianta tentar desbloquear um dinheiro que ele (Roberto) não vai conseguir”, afirmou o empresário.
Nesse caso, o empresário sugere que o prefeito busque novos caminhos, como o fortalecimento de parcerias com os governos estadual e federal para angariar recursos e equilibrar as contas públicas. “A Justiça já resolveu. Esses recursos estão bloqueados. Agora, tem que virar a página e ver o que sobrou, o que vai conseguir trazer a mais com os apoios políticos que o prefeito tem”, afirmou Vilarouca.
Por Lucinete Alves/Jornalista/Registro MTB 3605/CE
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