Com as eleições municipais de 2024 se aproximando, um dado relevante tem chamado a atenção: o perfil dos eleitores de Iguatu mostra uma predominância feminina, mas essa realidade não se reflete nas cadeiras da Câmara de Vereadores. Dentre outras candidatas que falaram no evento, a candidata a vereadora pelo PT, Socorro Moreno, comentou: "Das 17 vagas disponíveis, apenas uma mulher conseguiu garantir um assento nas últimas eleições, evidenciando um descompasso entre o número de eleitoras e a representação feminina no legislativo municipal." Ela fez essa observação durante um evento promovido pelo candidato a prefeito de Iguatu, o engenheiro Ilo Neto, que destacou a importância da participação feminina na política.
"A eleição de 2024, portanto, será uma oportunidade para repensar e potencialmente reverter essa situação, incentivando a participação feminina e garantindo que a diversidade da base eleitoral seja refletida nas instâncias de decisão política" - Concluiu Socorro Moreno.
Crescimento no Número de Eleitores
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou recentemente os dados oficiais sobre o eleitorado apto a votar nas Eleições 2024. Em Iguatu, situada na região centro Sul do Ceará, 70.897 eleitores estão prontos para comparecer às urnas no dia 6 de outubro. O número de eleitores em Iguatu tem crescido significativamente, refletindo uma maior participação da população no processo democrático. Este aumento é um indicativo positivo de engajamento cívico, com um número crescente de cidadãos dispostos a exercer seu direito ao voto e influenciar as decisões políticas da cidade.
Predominância Feminina Entre os Eleitores
Dados recentes mostram que as mulheres formam a maioria entre os eleitores em Iguatu. Esta predominância feminina é um reflexo de uma tendência observada em várias partes do Brasil, onde as mulheres têm participado de forma mais ativa no processo eleitoral, não apenas como eleitoras, mas também como candidatas.
A Representação Feminina na Câmara
No entanto, a representatividade feminina na Câmara de Vereadores não tem acompanhado essa tendência. Das 17 vagas disponíveis, apenas uma mulher conseguiu ser eleita, o que levanta questões sobre a efetiva participação das mulheres na política local. Apesar do alto número de eleitoras, a presença feminina na câmara continua a ser limitada, o que pode sugerir desafios estruturais e culturais que precisam ser abordados para garantir uma representação mais equitativa.
Reflexão e Desafios
A discrepância entre o perfil dos eleitores e a representação no legislativo é um ponto de reflexão importante para a sociedade de Iguatu. A presença significativa de mulheres entre os eleitores deve se traduzir em uma maior participação e representação política, exigindo ações e políticas que promovam a inclusão e a igualdade de gênero no cenário político.
Reportagem: Lucinete Alves
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