A Defensoria Pública Geral do Estado (DPCE) atua com a mediação comunitária na perspectiva de fortalecer os laços com a comunidade para solucionar problemas existentes, às vezes, entre familiares, vizinhos e/ou pessoas que tenham laços entre si e um conflito existente. Com o mediador(a) comunitário(a), é possível atuar preventivamente na resolução de conflitos sem a necessidade de levá-los à justiça.
“A mediação é uma das possibilidades de resolver os conflitos. Se as partes aceitam o diálogo, a mediação é um caminho possível de uma solução mais célere e acordada entre elas. Trabalha-se na perspectiva de prevenção, através da promoção de uma cultura de diálogo”, explica a defensora e coordenadora das Defensorias no Interior, Renata Peixoto. Nesta segunda (19), a coordenadora participa da visita das novas instalações na sala do Núcleo de Mediação Comunitária de Iguatu, que contará com seis mediadores em atuação, em parceria com as Faculdades Integradas do Ceará (Unific)
O espaço funcionará no endereço Rua Júlio Cavalcante, Nº 34, Bairro Areias I, e por meio de uma parceria realizada com a DPCE, a instituição terá um local destinado para realização de mediação de conflitos. A defensora pública e supervisora, Miriam Lopes, explica a importância desse equipamento. “A Defensoria Pública do Ceará cumpre com sua função institucional de instrumento de acesso à justiça, não se limitando ao ingresso no Poder Judiciário, garantindo aos cidadãos iguatuenses o conhecimento dos seus direitos, dentre eles, as várias formas de resolução de um conflito, buscando, de forma prioritária, a sua solução extrajudicial, por meio do diálogo”, destaca.
Hoje, a mediação funciona como um método adequado e revolucionário de solução de conflitos, de forma rápida, satisfatória e econômica. Para Ivo Martins, defensor que ficará à frente dessas mediações, a parceria é mais um passo para o avanço do acesso à justiça para a população da cidade. “Estou muito feliz em fazer parte da implementação dessa iniciativa. Acreditamos que a criação de um ambiente harmônico e com profissionais preparados é capaz de conduzir à solução célere dos conflitos, perfazendo, assim, os princípios institucionais que regem a atividade defensorial “, pontua.
Para o coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade, o professor Glauber Iure, a parceria amplia o eixo social da faculdade, que sempre está empenhada em mudar as realidades a sua volta, seja no apoio jurídico aos hipossuficientes e em todos os cursos. “A UniFIC está para somar e, em convênio com a Defensoria Pública do Estado do Ceará, continuará dando voz a quem não tem e lutando incansavelmente pelo direito daqueles que mais precisam. Ganha a Defensoria, ganha a UniFIC e, sobretudo, ganha a população do Centro – Sul do Ceará”, conclui.
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