O retorno do prefeito Ednaldo Lavor (PSD) ao comando do Executivo em Iguatu embaralhou as cartas do jogo da sucessão municipal que ocorrerá em outubro deste ano. A nove meses da eleição, a maior cidade da região Centro-Sul do Estado vive um clima de incerteza política em relação à prefeitura e aos grupos que irão disputar a liderança nas urnas.
Ednaldo, mesmo que permaneça no cargo até o fim do mandato, não poderá concorrer à reeleição. No entanto, seu retorno à liderança do município altera a dinâmica política da cidade por conta da própria força do Poder Executivo.
Neste momento, pelo menos três grupos estão se organizando na cidade, tornando o cenário da sucessão ainda mais incerto e intensificando a competição pelo cargo.
Um deles é liderado pelo deputado estadual e ex-prefeito da cidade, Agenor Neto. Esse grupo pretende lançar como candidato o filho dele, José Ilo Neto.
Outra liderança que está reunindo apoio na cidade é o deputado estadual Marcos Sobreira. A família já ocupou o comando do município e está se preparando para a disputa pelo Executivo.
Uma incógnita na disputa é a posição do Partido dos Trabalhadores (PT), do governador Elmano de Freitas. Durante 2023, surgiram especulações de que Sá, do PT, poderia ser candidato. No entanto, como Agenor Neto é vice-líder do governo na Assembleia. A aproximação entre o parlamentar e o governador pode influenciar a decisão.
Além disso, o presidente da Câmara Municipal, Ronald Bezerra, que assumiu interinamente o comando do município na ausência de Ednaldo Lavor, rompeu com o grupo governista e também é mencionado como possível candidato na sucessão.
Diário do Nordeste