A matriz elétrica brasileira é fundamental para o desenvolvimento econômico e sustentável do país.
E com uma combinação de fontes renováveis e não renováveis, o Brasil tem conseguido atender à crescente demanda por energia, garantindo segurança energética e promovendo o crescimento econômico.
As fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas, solares e biomassa, têm se provado grandes aliadas para a sustentabilidade, enquanto as fontes não renováveis, como gás natural, petróleo e carvão mineral, complementam a matriz, especialmente em momentos de alta demanda.
O fato é que no primeiro semestre de 2024, o país registrou um crescimento recorde de 18,7% na geração de energia em comparação ao mesmo período de 2023.
Aumento esse que representa um acréscimo de 5,7 gigawatts (GW) de potência instalada na matriz elétrica nacional, algo que marca o maior crescimento nos últimos 27 anos.
Tudo isso como fruto de investimentos contínuos em infraestrutura energética e da incorporação de novas tecnologias no setor que precisava responder diante de crises recentes, especialmente, por questões climáticas.
O motivo do crescimento expressivo foi impulsionado, principalmente, pela entrada em operação de 168 novas usinas no primeiro semestre de 2024.
Só no mês de junho, foram adicionadas 27 usinas, sendo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e quatro termelétricas.
Vale lembrar que as usinas eólicas utilizam a força dos ventos para gerar eletricidade de maneira limpa e que as usinas fotovoltaicas capturam a energia solar, formas alternativas que têm contribuído para uma matriz mais diversificada.
Já as termelétricas, por sua vez, são para garantir a estabilidade do fornecimento de energia, especialmente em períodos de baixa disponibilidade das fontes renováveis.
Como mencionamos, a diversificação da matriz energética tem sido muito benéfica para o Brasil, pois a adesão e o crescimento no uso de diferentes fontes de energia, como solar, eólica e biomassa, se provaram eficazes energeticamente.
Além, é claro, de também ajudarem a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Preocupação muito em voga que, por exemplo, foi tema no encontro deste ano no G20 que ocorreu no mês de maio em Belo Horizonte.
Com o aumento da capacidade instalada dessas fontes, o Brasil demonstra o compromisso que tem com a sustentabilidade e a inovação no setor energético.
Com tudo isso, a capacidade instalada de energia elétrica no Brasil está em 203,8 gigawatts.
Desse total, 84,62% das usinas são consideradas renováveis, sendo as quatro maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica são a hídrica (53,88%), eólica (15,22%), biomassa (8,31%) e solar (7,2%).
Entre as fontes não renováveis, as mais significativas são o gás natural (8,78%), petróleo (3,92%) e carvão mineral (1,7%). Ou seja, uma composição que caminha para mais diversificação e com uma predominância de fontes limpas, pontos chave para o setor hoje.
Se compararmos esse crescimento da geração energética em 2024 com o ano anterior, quando houve um aumento de 10,3 gigawatts, é possível notar uma tendência de crescimento, muito influenciada por fatores como políticas governamentais de incentivo, investimentos em infraestrutura e avanços tecnológicos.
Uma expansão contínua de capacidade instalada que reflete o esforço do Brasil em diversificar mesmo sua matriz energética e aumentar a participação de fontes renováveis, contribuindo para a sustentabilidade e a segurança energética.
Para o restante de 2024, as previsões indicam continuidade do crescimento na geração de energia elétrica, com a expectativa de adicionar 10,1 gigawatts à capacidade instalada até o final deste ano.
E nos próximos anos, as metas incluem a ampliação da infraestrutura de geração e a integração de mais fontes renováveis na matriz elétrica.
Projetos futuros visam aumentar a eficiência energética e promover a sustentabilidade, com investimentos em tecnologias avançadas e parcerias público-privadas.
Assim, a expectativa é que o Brasil continue liderando em geração de energia limpa e eficiente, se consolidando cada vez mais como um modelo de sustentabilidade a ser seguido.
Para tanto, a adoção de outras práticas e estratégias, como uso de gerador de energia e de tecnologias avançadas em geral, será vital para otimizar a produção e distribuição de energia por todo o país.
É possível considerar que o novo recorde na geração de energia no Brasil é um marco significativo para o setor, algo que certamente chega até o consumidor e pode refletir positivamente na vida dos brasileiros.
Por: Juliana Souza Silva (SEO Marketing).
