O Geopark Araripe é destaque no Salão do Turismo, como o primeiro das Américas, em que participam todos os seis já criados no Brasil. O evento, realizado por meio do Ministério do Turismo e outros órgãos do Governo Federal e parcerias, evidencia a riqueza natural, científica e cultural do País. Aberto no último dia 8 de agosto, o Salão do Turismo foi encerrado neste domingo (11), no Rio de Janeiro.
Na ocasião, estiveram presentes o diretor-executivo do Geopark Araripe e vice-coordenador da Rede GeoLac, Eduardo Guimarães, que participou da mesa sobre “Os caminhos para o desenvolvimento sustentável do Turismo: Conhecendo Geoparques”. O evento também contou com a vice-reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca) e superintendente do Geopark Araripe, Socorro Vieira; o representante do Comitê Científico, Patrício Melo; e o coordenador de Comunicação, Diego Monteiro.
O Salão do Turismo traz uma programação que evidencia o potencial de cada geopark e do turismo brasileiro, nos aspectos cultural, gastronômico, artístico, ecoturístico e científico, com reconhecimento internacional da UNESCO, além de atuar na preservação ambiental, educação e desenvolvimento sustentável das comunidades locais. No espaço, o público pode conhecer melhor os atrativos turísticos oferecidos pelos sítios e toda a variedade dos chamados geoprodutos, que compõem a experiência do visitante.
O Brasil possui o reconhecimento de importantes áreas históricas que contribuem para o conhecimento científico e a valorização do patrimônio natural do país. Uberaba (MG), Araripe (entre CE, PE e PI), Seridó (RN), Caminhos dos Cânions do Sul (SC e RS), Caçapava do Sul (RS) e Quarta Colônia (RS) ostentam esse título. No mundo, são 213 geoparques em 48 países.
O Geoparque Araripe, no Ceará, por ter sido o primeiro, passou a ser uma referência para a criação de novos do gênero no Brasil. O mais recente a receber a certificação foi o de Uberaba, em Minas Gerais. O reconhecimento é concedido levando em conta a relevância internacional, com base em um conceito de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.
A promoção do turismo geológico também impulsiona a economia local, gerando emprego e renda para a população. Hotéis, restaurantes, artesanatos e guias de turismo se beneficiam do fluxo de visitantes, que cresce à medida que a fama dos geoparques se espalha. Esse modelo de desenvolvimento econômico valoriza os recursos naturais e culturais de forma responsável, garantindo que as futuras gerações possam usufruir desses patrimônios.
Além de conhecer as rotas e atrativos dos geoparques nacionais, quem passou pelo primeiro dia do Salão teve a oportunidade de entender melhor o trabalho realizado por quem atua diariamente nesses sítios geológicos. O painel “Os caminhos para o desenvolvimento sustentável do Turismo: Conhecendo Geoparques” debateu a importância da expansão dessa rede, consolidando o país como uma referência global em conservação e desenvolvimento sustentável.
O 8º Salão do Turismo: Conheça o Brasil é realizado pelo Ministério do Turismo e outros órgãos do governo federal, em parceria com o Sistema Fecomércio do Rio de Janeiro, Sebrae, Sesc, Senac, a Secretaria de Turismo do Estado e a prefeitura da cidade. Estarão presentes também importantes entidades do setor, como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), a Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) e a Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (BRAZTOA).
Ascom Urca