Na mesma solenidade, ainda foi assinado o Termo de Adesão e Acordo de Cooperação ao Pacto por um Ceará Sem Fome. O titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Moisés Braz, também participou do evento, dentre outras autoridades.
“[O Ceará Sem Fome] busca reduzir a fome no estado. Nada melhor do que participar desse projeto. Um certo dia, a primeira-dama me chamou para uma reunião. E dessa reunião saiu a ideia de conceder a isenção para as cozinhas. Isso é muito importante para essas cozinhas e para as pessoas que estão produzindo todo dia essa alimentação”, destacou Neuri Freitas, presidente da Cagece.
A primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, explicou a dinâmica do que será feito com o recurso que era utilizado para o pagamento das contas de água e esgoto pelas cozinhas do Programa.
“Eu quero agradecer a iniciativa da Cagece. Já tem um repasse para o custo de água, mas agora nós faremos um aditivo para que esse recurso seja repassado para as cozinhas, para que seja revertido em alimento para as refeições diárias que são produzidas”, pontuou Lia de Freitas.
Até o momento, o Programa Ceará Sem Fome tem 945 cozinhas em funcionamento por todo o estado. Dessas, 287 são em Fortaleza e 658 no Interior, chegando a um total de 156 dos 184 municípios atendidos. Isso equivale a 88.178 refeições distribuídas por dia e, no acumulado, até o fim de outubro, 1.376.798 refeições.
O governador Elmano de Freitas frisou o impacto positivo do Ceará Sem Fome e destacou a importância do projeto de lei que concede a isenção do pagamento de água e esgoto.
“Nós estamos garantido um projeto de lei para isentar do pagamento de água às cozinhas que estão fazendo alimentação para o Ceará Sem Fome. Uma comida gratuita para as famílias que mais precisam. Nós estamos falando de mais de 900 cozinhas fazendo cerca de 80 mil quentinhas por dia. Essas famílias vão a uma dessas cozinhas buscar comida de qualidade, acompanhada por uma nutricionista. E essas cozinhas ainda pagavam a conta de água. Agora, elas não vão mais precisar pagar conta de água, garantindo mais recurso para fazer comida para o povo do Ceará”, finalizou.