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CIÊNCIA “Agora quero ser cientista de animal”, diz criança de 8 anos após I Cientista do Futuro

Publicada em 13/10/23 às 17:10h - 71 visualizações

Rádio Tribuna de Iguatu


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CIÊNCIA “Agora quero ser cientista de animal”, diz criança de 8 anos após I Cientista do Futuro
 (Foto: Adriana Rodrigues - Ascom Uece )

“Antes eu queria ser policial. Agora quero ser cientista de animal”. Essa foi a declaração de Luan de Castro, de 8 anos de idade, estudante da Escola Municipal Projeto Nascente, após participar da edição piloto do Cientista do Futuro, da Universidade Estadual do Ceará (Uece). O evento ocorreu durante a XXVIII Semana Universitária, na Capital e no Interior.

Para chegar a essa conclusão, Luan participou de diversas atividades, de áreas variadas. Seu encanto foi pela Medicina Veterinária, em que ele teve a oportunidade de ouvir pesquisadores e estudantes do curso, ver células de animais no microscópio e ainda tocar e alimentar animais de pequeno porte.

Luan não foi o único que aprendeu muito com o que viu na 1ª edição do evento. Os olhos atentos, a curiosidade e o deslumbre a cada nova descoberta era visível também nos outros pequenos estudantes, como Carlos Eduardo Mendes, de 11 anos, que aprovou a experiência. “Aqui é muito legal. Gostei mais da parte de esportes [com o curso de Educação Física], porque eu amo esportes, principalmente futebol. Fiz teste de salto, umas danças”. Ficou também em sua mente o que aprendeu com a turma do Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada (PosLA), que apresentou e explicou sobre linguagem não-violenta. “Aqui eu aprendi várias coisas, sobre preconceito, racismo, gordofobia”, finaliza o menino empolgado.

No campus Itaperi, além da participação do curso de Medicina Veterinária, de Educação Física e do PosLA, contribuíram também com o evento equipes dos cursos de Nutrição, dos Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPSAC), em Nutrição e Saúde (PPGSN), além da parceria do Lais (Laboratórios Associados de Inovação e Sustentabilidade) e Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais. Os jovens estudantes aprenderam e experimentaram também atividades como audiodescrição, testes físicos, medição de altura, conheceram o túnel de vento da Uece, entenderam como funciona a produção de energias renováveis e muito mais.

Nos campi do Interior, a iniciativa contou com equipes de cursos de graduação como Medicina Veterinária, Química e Física. Entre as atividades, as crianças aprenderam a reconhecer os animais por meio de suas formas de patas e sons, visitaram Planetário, participaram de jogos e assistiram a um show de Química.

A coordenadora-geral da Semana Universitária e idealizadora do Cientista do Futuro, professora Ana Paula Rodrigues, avalia a edição piloto. “Esse evento foi preparado e organizado com muita dedicação e carinho para receber em nossos campi crianças do ensino fundamental, com idade entre 7 e 11 anos. No campus Itaperi, por exemplo, recebemos alunos de duas escolas públicas, enquanto no Interior centenas de crianças foram recebidas na nossa Universidade. O evento é uma forma de estimular nossas crianças, o mais cedo possível, a conhecer um pouquinho o que é ser um cientista e acreditar que é possível ser um deles, desde que a escola, a universidade e a sociedade ofereçam condições. O impacto desse primeiro evento foi extremamente positivo”.

Para a coordenadora do I Cientista do Futuro, professora Carla Soraya Costa Maia, entre as crianças que participaram, os estudantes e pesquisadores da Uece que se envolveram e a própria Universidade, todos saíram com muitos aprendizados: “Para as crianças, é uma vivência muito importante, de aprendizado, de crescimento, de interação com a comunidade científica, com a comunidade acadêmica. Para os nossos estudantes, é uma experiência muito interessante porque eles aplicam o que já aprenderam. Vem colocar a favor do outro, a favor das crianças, mudar a linguagem, ajustar, aproveitar uma oportunidade de eles aplicarem isso e verem como o que eles fazem transforma vidas. Para nós, enquanto Universidade, é estar por dentro dos muros, mas ao mesmo tempo se sentir fora dos muros. É trazer a comunidade para conhecer o que é seu. A Uece é da sociedade cearense. Então, a Uece oportuniza ver a importância, não só da Universidade, mas da ciência que se produz aqui, além de despertar nessas crianças o pensamento: um dia eu posso voltar, um dia essa universidade também vai ser minha, um dia também vou fazer a diferença, esse local é de todos nós, um dia eu posso ser um cientista”.

Sobre a experiência vivida pelos estudantes da Uece, a bióloga e mestranda em Ciências Veterinárias da Uece, Francisca Kaline de Sousa, ratifica o que disse a coordenadora. “Quando eu perguntei a algumas crianças sobre o que querem ser, elas responderam que queriam cuidar de animais, ser veterinários. Então, para nós, é muito prazeroso e gratificante estar aqui dando a oportunidade de mostrar um pedacinho do nosso trabalho”.

O valor do Cientista do Futuro pode ser ainda traduzido pelas palavras de um dos responsáveis pelas crianças visitantes, docente da Escola Municipal Professor José Rebouças Macambira e egresso da Uece, Expedito Vital Marinho Junior. “É muito interessante. Eu fui aluno da Uece, participei de pesquisa, sou doutor em Educação, então reconheço a importância desse evento. Acho de extrema importância porque a gente sabe que o tripé que sustenta a universidade é a pesquisa, o ensino e a extensão. E esse espaço de extensão, para trazer a comunidade para dentro da universidade é de extrema importância. E é também de extrema relevância e importância que tenham outras edições para que mais turmas possam participar”.

Em relatório, professor Expedito acrescentou: “Sonhos só podem se realizar quando há os meios adequados para a sua materialização. Essa porta que a Uece abre para a comunidade da cidade que a acolhe é de vital importância para que as crianças de hoje possam ser os adultos que tanto idealizamos nas teorias educacionais que estudamos. Para isso, preciso destacar o papel que os profissionais desempenharam para que tudo, de fato, acontecesse”.

Com o sucesso da edição, a coordenadora Ana Paula já planeja a próxima. “Nós temos a certeza que mais iniciativas como essa devem ser realizadas na universidade, razão pela qual já estamos nos preparando para a realização da segunda edição do Cientista do Futuro, em 2024”.

Adriana Rodrigues - Ascom Uece 




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