O ciclone extratropical que atinge partes das regiões Sul e Sudeste provoca estragos em pelo menos seis estados brasileiros. Até o momento, o fenômeno matou quatro pessoas — duas em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina —, castigando diversas cidades com ventos de até 160 km/h. Milhares de pessoas ficaram sem luz e houve alagamentos.
Além dos danos nesses três estados, no Paraná, no Rio de Janeiro e em Mato Grosso do Sul, o ciclone derruba as temperaturas nessas áreas. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que a ventania causada pelo fenômeno desacelere até este sábado (15/7).
No Rio Grande do Sul, 596 mil pontos seguem sem energia elétrica em decorrência da passagem do ciclone extratropical. A CEEE Equatorial, concessionária do estado, informou que galhos e árvores de grande porte danificaram a rede, prejudicando o fornecimento de energia em diversos pontos da área de concessão.
A morte registrada no estado ocorreu em Rio Grande, no Sul do estado. Danilo Francisco Porciuncula da Silva, 68 anos, morreu ao ter a casa em que ela estava, no bairro Maria dos Anjos, atingida por uma árvore. No momento do acidente, havia rajadas de vento que chegaram a 140 km/h.
Em Santa Catarina, a ventania provocou a morte de um homem de 40 anos, atingido por uma árvore em Brusque, no Vale do Itajaí, nessa quinta-feira (13/7).
Em São Paulo, duas mulheres foram mortas, uma de 80 anos e outra de 24. A idosa morreu em Itanhaém, no litoral, depois de o vento derrubar um galho de árvore, que caiu sobre uma fiação de alta tensão e atingiu a vítima.
Uma mulher de 24 anos perdeu a vida, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, após o carro dela ser atingido por uma árvore, também derrubada pelo vento. Os óbitos aconteceram na noite dessa quinta-feira (13/7).
A previsão é que o ciclone acabe no sábado (15/7), que é quando os ventos e as chuvas se encerram, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).