As Chuvas intensas que atingem o estado de Alagoas desde a noite de sexta-feira, 7, provocaram uma morte e já somam mais de 10 mil pessoas afetadas. Conforme anúncio do governo estadual, 22 municípios estão em estado de emergência. A previsão é que as precipitações continuem até domingo, 9.
Ao todo, conforme dados da Defesa Civil estadual, as fortes chuvas já somam 1.541 pessoas desabrigadas e 8.671 desalojados. Um homem, identificado como Jason da Silva, de 32 anos, morreu após ser arrastado pela correnteza na cidade de Flexeiras.
Na tarde deste sábado, 8, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, assinou um Decreto de Emergência por 180 dias, que será encaminhado ao Governo Federal. Ainda hoje, o governador estará se reunindo com prefeitos das cidades afetadas.
O decreto é estabelecido nos municípios: Atalaia, Barra de São Miguel, Branquinha, Colônia Leopoldina, Coqueiro Seco, Flexeiras, Ibateguara, Jacuípe, Joaquim Gomes, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Murici, Paulo Jacinto, Paripueira, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, São José da Laje, Santana do Mundaú, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Milagres e União dos Palmares.
Impacto das chuvas nos municípios alagoanos
Ao menos sete municípios registraram alagamentos. As chuvas ocasionaram ainda o transbordamento dos rios União dos Palmares, Murici, Branquinha, Rio Largo, São José da Laje, Jacuípe e Colônia Leopoldina.
Em nota, a Defesa Civil de Maceió, um dos municípios atingidos, informa que o monitoramento das condições climáticas segue ininterruptamente para mitigar riscos, principalmente para a população que reside em áreas de maior vulnerabilidade.
“Somente nos seis primeiros dias de julho já choveu 28,1% do esperado para todo o mês, que é um acumulado de 270 mm. A previsão para os próximos dias indica tempo nublado com possibilidade de chuva isolada durante o dia”, diz o comunicado.
Até o fim da manhã deste sábado, 8, a Defesa Civil de Maceió atendeu 18 ocorrências, sem registro de vítimas na capital. Algumas das principais vias da cidade ficaram completamente alagadas, entre elas a Avenida Fernandes Lima.
O Povo
