O valor médio do Bolsa Família vai aumentar a partir desta segunda-feira (19). O governo passará a pagar R$ 142 por integrante de cada família. Em lares com menos de quatro pessoas, o valor mínimo de R$ 600 será garantido. Somado a isso, continuarão a ser pagos R$ 150 por criança entre 0 e 7 anos incompletos.
Ceará tem o 6º maior número de beneficiados do Bolsa Família, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
Também será dada uma complementação pelo Benefício Variável Familiar, que pagará R$ 50 adicionais a dependentes de 7 a 18 anos incompletos. No caso de gravidez, o valor extra será depositado por nove meses.
Assim, com a nova regra, o valor médio do benefício, que em maio era de R$ 672, passará para R$ 705.
Segundo o governo, com as novas regras, quase 10 milhões de famílias terão aumento no valor do benefício. O pagamento deste primeiro mês começa a ser depositado nesta semana e vai até o dia 30 - de acordo com o Número de Identificação Social, o NIS.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, explicou que o pagamento por integrante da família, em vez de um valor único, era uma reivindicação antiga.
"Uma família de 10 pessoas adultas recebia antes do Auxílio Brasil R$ 600, que era ali R$ 60 per capita. Agora, essa família de dez, ela vai para R$ 1420. Ou seja, ela tem ali uma condição de uma renda que garante a condição da alimentação", diz Wellington Dias.
Novo programa
O novo Bolsa Família entrou em vigor em 2 de março, a partir da publicação de uma medida provisória no Diário Oficial da União (DOU).
Agora, a MP do novo Bolsa Família terá de ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional. Caso não seja aprovada, o programa instituído pela MP deixa de existir.
O programa social atende famílias com renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza.
A nova legislação permite acesso ao Bolsa Família a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa.
Com o novo Bolsa Família, o governo pretende proporcionar pelo menos R$ 142 por pessoa em cada casa. O impacto do novo programa em 2023 será de menos de R$ 175 bilhões no Orçamento da União.
Fonte: g1