O Brasil vive uma tragédia de grandes proporções. Segundo o IBGE, 33 milhões de brasileiros e brasileiras enfrentam a fome diariamente.
Destes, 2,4 milhões são cearenses. Diante de uma realidade tão tenebrosa, agravada pela pandemia e pelo descaso da gestão Bolsonaro com as políticas sociais, o presidente Lula e o governador Elmano já começaram a agir, colocando em prática ações estratégias de governo. Ambos lançaram programas ousados de combate à insegurança alimentar, diretamente ligados ao apoio à agricultura familiar.
O governo federal já iniciou estudo para cadastrar as cozinhas solidárias em todo país. Esses espaços passarão a receber recursos públicos para compra de alimentos e materiais. Junto com o novo Bolsa Família, Restaurantes Populares, Programa Alimenta Brasil, nova matriz da merenda escolar e subsídios para a cesta básica, totalizando investimento de R$ 11 bilhões, Lula acredita que o país sairá do Mapa da Fome nos próximos anos.
Na mesma linha, o governador Elmano lançou o programa “Ceará sem Fome”, com investimento previsto de R$ 230 milhões. O valor vai permitir criar uma rede de unidades sociais produtoras de refeições, em parceria com associações e entidades; sem falar no cartão alimentação, distribuição de cestas básicas e doação de equipamentos para as instituições que atuam na preparação de alimentos. Com essas iniciativas práticas e dialogadas com a sociedade, o Brasil e, especialmente o Ceará, colocam o Poder Público na linha de frente do combate à fome. Não podemos esquecer que, junto com os alimentos, chega também dignidade e esperança na mesa de milhões de homens e mulheres que sofrem essa dor.
Acrísio Sena
Professor e historiador
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