Ministro da Educação no governo Lula, Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará, tem se destacado nos primeiros seis meses à frente da pasta. Nesta terça-feira (04/07), o titular do MEC esteve ao lado do presidente da República, em Foz do Iguaçu, no Paraná, para emplacar mais um serviço: a assinatura do protocolo de intenção para a retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Na oportunidade, o ministro fez um balanço das ações da pasta, que passam pela distribuição de recursos, retomada de obras paralisadas e fortalecimento do ensino superior. De acordo com Camilo Santana, será investido um total de R$ 600 milhões, oriundos da Itaipu Binacional, para a conclusão da Unila.
Segundo o ministro, a retomada dessa obra, paralisada desde 2014, é extremamente importante do ponto de vista da reconstrução educacional, um dos principais pilares do novo governo. “A Unila é a certeza dessa integração cultural e política dos países da América Latina, e nós vamos entregar [a obra] ainda no governo do presidente Lula”, garantiu.
Alinhado com o posicionamento do presidente, Camilo reforçou o seu compromisso em alavancar a Educação do Brasil. Em seu discurso, o ministro afirmou estar consciente da sua parcela de contribuição para que o objetivo seja alcançado.
“Lula escolheu com muita sabedoria o seu slogan ‘União e Reconstrução’. No MEC pudemos encontrar um desmonte de várias políticas públicas, como falta de reajuste do valor da merenda escolar e das bolsas das universidades desse país. Foi preciso um presidente trabalhador, um líder sem diploma universitário para construir o maior número de universidades da história do Brasil. O nosso objetivo é devolver a dignidade, comida no prato, emprego e melhoria na qualidade de vida do brasileiro. Viva a Educação e a viva a América”, enfatizou.
Durante o evento, Camilo Santana também detalhou ações já realizadas e os próximos passos previstos pelo Ministério da Educação. Até o momento, por exemplo, cerca de R$ 2,4 bilhões foram destinados para garantir o funcionamento de Universidades e Institutos Federais. Na ocasião, também foi anunciado o repasse de outros recursos:
Além de toda a importância do campus para o desenvolvimento do ensino superior no Paraná, a obra tem relevante valor histórico: o campus da universidade é o último projeto assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, falecido em dezembro de 2012.